sexta-feira, 30 de março de 2012

Psicologia da Aprendizagem (Aula IV- Abordagem Comportamentalista)

Roteiro de Estudo: 

1-O que significa o primado do objeto?

Na abordagem comportamentalista o objeto torna-se prioritário por se tratar de uma abordagem de viés cientifico pautada na experimentação , ou seja é empirista.

2-Qual a base do conhecimento? Em que ele consiste?

A base do conhecimento está na experimentação planejada, na descoberta, resultado direto da experiência, contudo esse novo para o individuo já se encontrava na realidade exterior, ou seja: “sendo o conhecimento uma cópia de algo que simplesmente é dado no mundo externo.” (p. 19) O conhecimento pode ser definido segundo essa abordagem como a forma de ser organizar (ordenar) as experiências vivenciadas pelos indivíduos e os eventos do universo, colocando-os em códigos simbólicos.  Deste modo podemos afirmar que o conhecimento é o resultado direto da experiência.

 3-O que é ciência?

Para analise do comportamento é uma tentativa de descobrir a ordem nos eventos e na natureza. Demonstrando empiricamente que certos eventos se relacionam uns com os outros sucessivamente, em continua relação. Deste modo a ciência é um modo de conhecer os eventos, facilitando a sua utilização e controle.

4- Em poucas palavras explique o que é analise funcional do comportamento?

A análise funcional do comportamento compreende que cada parte do comportamento é uma função de alguma condição que é discutível em termos físicos, da mesma forma que o comportamento. Podemos ainda afirmar que a análise funcional é a elaboração da uma descrição das continências que controlam um determinado comportamento. Por meio da análise funcional podemos identificar a origem do comportamento na historia de vida da pessoa, além de delimitar o como o ambiente em que se encontra inserido influencia na manutenção do mesmo. Ou seja, deste modo podemos definir como sendo segundo Horta (2006) a descrição minuciosa de um comportamento especifico, apresentado nessa descrição quando ocorreu o comportamento, a ocasião, o próprio comportamento, além das conseqüências especificas do ambiente em relação a esse comportamento analisado.

5-No modelo comportamental do ensino que elementos são valorizados e que elementos são desprezados?

            É valorizado nesse modelo de ensino a análise dos processos, nos quais o comportamento humano é passível de modelagem, controle e refoçamentos. Elementos primordiais são os planejamentos meticulosos das contingências do meio da aprendizagem, ou melhor, da sala de aula pelo professor, organização das seqüências das atividades, modelagem de comportamentos adequados e extinção dos inadequados, através da manipulação dos reforçadores. Desprezando os elementos dualistas, mentalistas e os não observáveis ou subjacentes a este mesmo comportamento.

6-Defina ensino para a abordagem comportamentalista?

            É composto por padrões de comportamento que apresentam possibilidade de mudança através de treinamento, guiando-se por objetivos pré-estabelecidos. Nos quais esses seriam os conjuntos de comportamento ou habilidades a serem desenvolvidos. Habilidades que são compreendidas como respostas emitidas caracterizadas por formas e seqüências especificadas.

 7-Defina a concepção de homem da abordagem comportamentalista?  Relacione a idéia de liberdade, ciência, auto-controle e seleção.

A concepção de homem proposta pelo behaviorismo radical de Skinner é uma concepção monista, ou seja, onde o indivíduo deve ser considerado no seu todo, não havendo uma separação entre mente e corpo, fazendo uma séria crítica a concepção dualista disseminada a partir do pensamento cartesiano. Aonde o homem é um organismo, que os comportamentos observados e privados operam uma função em sua interação com o ambiente. Contudo, devesse salientar que Skinner não estuda o organismo por ele mesmo, mas sempre esse em interação com o ambiente. Segundo o texto usado estudado o homem seria o produto de um processo de seleção de três níveis: filogenético, ontogenético e cultural.  



Para falar do Skinner liberdade é: “Sou livre a medida que controlo as condições que me controlam". Ou seja, para se falar de livre arbítrio em Skinner é preciso adentrar as questões de controle e estímulo aversivo. Assim, o conceito de liberdade surge na medida em que o indivíduo  se vê oprimido por algo e depois se livra dessa opressão, desse estímulo aversivo, sendo isso chamado de liberdade, ou seja, é a oposição a um controle aversivo. Ao mesmo tempo o Skinner vai falar da liberdade como estando relacionada a classe de comportamentos de auto-controle, ou seja, que na medida em que você tem controle sobre o seu contexto e por ser capaz de alterar o próprio comportamento o indivíduo é considerado livre, porque conhecendo as contingências ele controla aquilo que o controla, então ser mais ou menos livre é uma questão de quanto controle exercemos sobre o meio em que estamos  inseridos. Liberdade e auto-controle estão diretamente interligados.



8- O que são contingências de reforço?

Podemos definir contingências pelo esquema abaixo e a relação funcional entre elementos: Sd ( estimulo discriminativo)- R ( resposta) – conseqüência. Assim definimos ainda contingências de reforço como o contexto do estimulo que aumenta a freqüência de um comportamento.

Salientamos assim que o homem é um produto do meio, logo, as contingências de reforços são as relações entre a ocasião na qual a resposta ocorreu, a própria resposta e as conseqüências reforçadoras, que se apresentam na formulação das relações entre o individuo e seu meio ambiente.



9- Explique porque a noção de mérito pessoal é incompatível com a psicologia comportamental?

            Uma vez que a noção de mérito pessoal pressupõe a existência de um eu isolado do meio, tudo foi obtido pelo sujeito, pelo seu organismo por si mesmo, além de uma visão mentalista. Para Skinner o homem está constantemente em interação com o meio e não pode ser dissociado dele, logo não se pode colocar o mérito pessoal, mais um mérito conjunto, dos repertórios comportamentais prévios do aluno, um meio propicio para o desenvolvimento de uma apredinzagem, e a interação desse aluno com o ambiente.

10- O que preocupou Skinner e o que não o preocupou em relação ao processo de aprendizagem?

Skinner em relação ao processo de aprendizagem, preocupou-se com o controle do comportamento observável, pois para ele, esses processos são neurológicos e obedecem a certas leis que podem ser identificadas. Ele não se preocupou com processos constructos intermediários, com o que hipoteticamente poderia ocorrer na mente do individuo.



11- Explique a relação entre ontogênese e filogênese da inteligência? 

Inteligência é um termo utilizado coloquialmente para compor uma classe de respostas do indivíduo. Skinner coloca que os comportamentos são selecionados pelo meio através das conseqüências de suas operações em sua interação com o meio, sendo apoiado pela teoria darwinista da Seleção Natural. Desse modo, o fenômeno chamado "inteligência" é compreendido como algo que perpassa três níveis de seleção: o nível filogenético, ou seja, características que foram selecionadas ao longo do desenvolvimento da espécie, fatores genéticos do indivíduo singular, pelo nível ontogenético, ou seja, pela história de vida do indivíduo, pelas contingências as quais foi exposto ao longo da sua vida e pela cultura cuja qual se insere. Ao estudar o fenômeno da inteligência devemos compreender o indivíduo como singular, posto que os aspectos ontogenéticos são intimamente relacionados a experiência de vida particular, considerando sempre os outros níveis de seleção que também influem nesta questão

12-Qual o objetivo do sistema educacional?

            O objetivo do sistema educacional é que o individuo seja o próprio dispensador de reforço que por sua vez elicitam o comportamento. Buscando assim o auto-controle e sua autonomia. Promovendo mudanças no individuo, essas são relativamente permanentes e esperadas, aonde essas mudanças implicariam tanto modificação de comportamentos existente como aquisição de um novo repertorio comportamental.

13- Explique “o objetivo último da educação é que os indivíduos sejam os próprios dispensadores dos reforços que elicitam seus comportamento”(p. 28)

É a buscado uso adequado das técnicas de modificação de comportamento. É aquele em que passa progressivamente o controle da estruturação do esquema de contingências para cada individuo. Logo o fim último da educação seria permitir a esses uma maior autonomia, uma vez que eles próprios controlem de forma mais eficaz seus comportamentos, tendo maior controle sobre o meio e reforços.

14- Qual a função da escola?

            A escola para Skinner é uma agencia controladora, em função dos comportamentos que visa instalar e manter. Tendo como função atender os objetivos de caráter social, conservando ou modificando padrões de comportamentos definidos como aceitáveis e uteis para uma determinada sociedade, ou seja, considerando-se o contexto cultural, na qual o individuo se insere.

15- Qual a critica do Skinner fez à escola existente?

            Sua critica está sobre o uso do controle aversivo, apesar de seus rápidos efeitos não possibilita uma aprendizagem eficaz e a longo prazo. Suas funções e conseqüências são incompatíveis com ideais habitualmente divulgados: democracia, direitos humanos etc., além dos ideais divulgados por diversas religiões. Deste modo Skinner é radicalmente contra o uso de punição na escola e de pratica de retirada de pontos em provas, uso de palmatórias e castigos. A punição ira eliminar uma resposta imediatamente do repertório de um individuo, contudo pode causar muitos efeitos colaterais como não suspende a relação de contingência entra a resposta e o reforçador, só funcionando na presença do punidor, provoca efeitos emocionais aversivos (em geral a pessoa do professor/ punidor), aumenta a agressividade do aluno, sendo muitas vezes incompatível com a aprendizagem de novos repertórios. Além de um longo uso de punições pode causar o desenvolvimento de um repertório de fuga e esquiva do aluno.

16- Defina a aprendizagem para os comportamentalistas. Use suas palavras.

            A aprendizagem seria aquisição de nova classe comportmanetal por um indivíduo de modo eficaz e duradouro, por meio de modelagem e condicionamentos, resultado de um reforçamento diferencial.

Ou seja, ao meu ver, podemos ainda definir por uma busca constante de mudanças das ações comportamentais, que são incentivadas por resultados obtidos (práticas de reforço) na medida no qual se alcança objetivos pré-estabelecidos

17- O que é ensino?

Seria o arranjo adequado ou disposição das contingências para uma aprendizagem eficaz. Esse arranjo e organização deve se incidir sobre eventos antecedentes, as respostas, além dos eventos conseqüentes e dos fatores do contexto do comportamento. Cabendo ao professor a responsabilidade de controlar as variais, assegurando a aquisição do comportamento.



18- O que dificulta o planejamento de situações adequadas de ensino-aprendizagem?

 Devido o comportamento humano ser complexo e fluido, muitas vezes sujeito igualmente a múltiplas causações, presentes e passadas, que podem, como decorrência, mascarar os verdadeiros fatores que afetam o comportamento num determinado momento. Existindo sempre variáveis imprevisíveis, intervenientes na sala de aula, que podem vir a quebrar todo o planejamento, por mais que se pense em diversas variáveis durante a formulação do planejamento, por não ser um ambiente totalmente controlável e manipulável, algo nos escapa.





19- O que são e qual a importância dos comportamentos auto-gerados dentro do processo de ensino-aprendizagem?

É aquele na qual o aluno possa promover, por meio do ensino, a incorporação do controle das contingências de reforço. Podendo auto gerir seus reforçadores em situações futuras.



20- Para analise do comportamento, apesar de não existir modelos, ou sistemas, idéias de instrução, alguns elementos devem ser sempre levados em consideração. Quais?

O aluno, um objetivo de aprendizagem, um plano para alcançar o objetivo proposto e a constante avaliação dos repertórios comportamentais existentes e aprendidos.


21- Para Skinner qualquer comportamento pode ter seu ensino planejado. Qual o único pré-requisito?

Para o ensino de todo e qualquer comportamento é necessário que se inicie a partir de um comportamento inicial, presente no repertório comportamental do indivíduo, e do planejamento de comportamentos intermediários a serem alcançados até que se alcance o comportamento final a ser aprendido, através de um esquema de reforçamento mediante aproximações sucessivas do comportamento final desejado. Esse pré-requisito seria o que Skinner chamará de modelagem comportamental, uma metodologia de aprendizagem que visa evitar a exposição do aluno a possibilidade de cometer erros, tornando assim o processo de aprender menos aversivo possível, podendo fazer uso de técnicas tal como o fading. E que se possa definir previamente o repertório final desejado que o ensino objetiva.


22- O que garante a aprendizagem?

Segundo o autor do texto estudado, seria a programação e planejamento passo a passo dessa aprendizagem. Estabelecendo objetivos, fazendo avaliações ao longo do ensino, organizando e arranjando as contingências da sala de aula. A ênfase encontra-se na organização (estruturação) dos elementos para as experiências curriculares. Será essa estruturação que irá dirigir os alunos pelos caminhos adequados que deverão ser percorridos para que eles cheguem ao comportamento final desejado, ou seja, atinjam o objetivo final.



23- Qual a responsabilidade do professor na abordagem?

O professor teria a responsabilidade de planejar e desenvolver o sistema de ensino-aprendizagem, de forma tal que o desempenho do aluno seja maximizado, considerando-se igualmente fatores tais como economia de tempo, esforços e custos.

24- Que aspecto da abordagem comportamental a leva a valorizar a individualização do ensino?

A individualização do ensino surge como decorrente de uma coerência teórico-metodologica, implicando: especificação de objetivos; envolvimento do aluno; controle de contingências, feedback constante que forneça elementos que especifiquem o domínio de uma determinada habilidade; apresentação do material em pequenos passos e respeito ao ritmo individual de cada aluno.

25- Por que a analise do comportamento enfatiza a individualização do ensino?

Porque permite que um maior número possível de alunos atinja altos níveis de desempenho. Além de levar em conta as individualidades dos alunos seus processos e repertórios anteriores de comportamento, visto que cada indivíduo passar pro um processo diferenciado de seleção ontogenética.

26- Ao invés de buscar explicar porque o aluno aprende, Skinner se preocupou com o que?

            Em providenciar uma tecnologia capaz de explicar como fazer o aluno estudar, além de apresentar uma eficaz na produção de mudanças de comportamentos.

27- Qual o principio que caracteriza a instrução programada?

 O princípio de que a matéria a ser apresentada seja dividida em pequenos passos a fim de ser possível reforçar todas as respostas e todos os comportamentos operantes emitidos pelo aprendiz.

28- Qual a justificativa da avaliação no inicio e no final do processo de ensino-aprendizagem?

Uma das principais contribuições do behaviorismo para a pedagogia é a idéia de que o processo de avaliação deve ser feito antes e depois do ensino, não no objetivo de avaliar se o aluno está apto, mas orientar seus estudos e checar a efetividade do ensino. Assim a avaliação inicial visa conhecer os repertórios comportamentais que o aluno já apresenta, conhece-lo, uma vez que o ensino é individualizado, é preciso uma pré-testagem para saber quais são os melhores passos e planejamento para aprendizagem de dadas classes de comportamentos. Fornecendo dados eficazes para os arranjos das continências.

29- Explique: “a avaliação surgi como parte integrante das próprias condições para a  ocorrência da aprendizagem.” (p. 35)

 Nesse caso aplica-se à avaliações intermediárias, pois sendo, a avaliação se torna um elemento constituinte da própria aprendizagem, uma vez que fornece dados para o arranjo de contingências de reforço para os próximos comportamentos a serem modelados.

 30- Aponte uma semelhança e uma diferença entre a abordagem tradicional e comportamental?

            A semelhança é que tanto na abordagem tradicional como na comportamental os objetivos do eniso-aprendizagem são externos ao aluno, são pré-estabelecidos pelas agencias controladoras (a cultura), ou seja, pela escola, MEC e etc, que iram selecionar e definir quais são os comportamentos a serem modificados, mantidos e adquiridos. Contudo a diferença da abordagem tradicional é que esses objetivos não são vagos e subjetivos, são concretos, que cientificamente é provado que trazem benefícios. Além que o aluno tem uma maior liberdade na forma como aprende, sendo diferenciada de individuo para individuo.  

Referência:
HORTA, Renata Guimarães. A análise funcional do comportamento como estratégia de análise da cultura organizacional. Belo Horizonte, 2006. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/EOSA-6WQQ7K/1/renata.pdf Acessado em : 18 de janeiro de 2010.




quinta-feira, 29 de março de 2012

Psicologia do Desenvolvimento (Aula IV: Compelxos de Castração e Édipo)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ
CENTRO DE EDUCAÇÃO
PROFESSORA: CAMILA GUIMARÃES



Nota de aula:
Complexos de Castração e Édipo.



Fase Oral:                                            

 “A boca enorme engole
E suga
E chupa até a raiz
Sente na garganta
Respira fundo
Língua aflita
Lambe.” (FARIA,1990)


Fase Anal:


   
“Pior que parar em porta de puteiro
É parar em cima de um bueiro
Eu não sei por que parei
Foi começando assim que eu me ferrei.”
(Keyla Boaventura e Kênya Boaventura)


“Eu não sabia seque que cidade era
aquela.[…]
E logo eu também estava
perdido.
Caminhei a esmo, era a
manhã de uma quarta-feira e eu podia
ver o oceano ao sul.[…]
A merda estava preste a escorrer
para fora de mim.
Segui em direção ao
mar.”
(Charles Bukowski)



Fase Genital:

“É o mesmo que antes
Ou que da outra vez
Ou da vez anterior a essa.
Eis um pau
E eis uma boceta
E eis um problema.
A cada vez
Você pensa
Bem eu aprendi desta vez.”
(Charles Bukowski)



Referência Bibliográfica:

BUKOWSKI, Charles. O amor é um cão dos diabos. Porto Alegre: L&PM, 2007.

FARIA, Álvaro Alves de. Lindas mulheres mortas. São Paulo: Traço, 1990.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Relações interpessoais ( Aula II - sexualidade e complexos de Édipo e castração)

Sexualidade humana é peversa polimofica.
Sexual é diferente de érotico, érotico que é o mesmo que genital. Logo sexualidade é o mesmo que desejo, linguagem e libido.

Descobertas de Freud:

  • A vida sexual existe na infância.
  • Sexual é diferente de genital.
  • Vida sexual é diferente de reprodução
  • Todo o corpo é sexualizado.
  • Amnésia infantil.
OBS: Para o Ser biológico passar a Ser Social é preciso o banho de linguagem, que venha recair sobre o sujeito a pulsão sexual, o desejo.
Zonas Erógenas:

  • 1º Oral : Boca - Sugar.
Peito - Mamadeira ( Objetos de amor)

  • 2º Anal:
Merda ( Objeto de amor)

  • 3º Falica:
Descoberta do genital.
Aqui ocorrem os complexos de Édipo e castração.
Falo é diferente de pênis.
Acontece a angustia da castração, ou seja, da perda.

Psicologia do Desenvolvimento (Aula III- História da Criança)

Roteiro de Estudo História da Criança:

Seguem perguntas com as principais questões do texto estudo em sala de aula. Para que vocês possam estudar. Caso depois alguém tenha alguma dúvida sobre o assunto, me envie por e-mail que respondo.

 

1.      Qual a tese fundamentada pelo autor sobre o conceito de criança?

2.      Qual era a visão sobre o que é ser criança, nas sociedades antigas?

3.      Como era visto o infanticídio ao longo dos séculos?

4.      Qual a relação entre a visão da sociedade sobre as crianças e os túmulos? Traga Ex de cada época mencionada pelo autor.

5.      Como era a educação da criança e jovem ao longo dos séculos e suas transformações?

6.      O que aconteceu na sociedade para se deixar de representar a alma como uma criança?

7.       Qual a importância do batizado na história da criança? Qual a diferença em batizados coletivos e individuais, e entre batizar logo ou tardiamente a criança?

8.      Nas antigas sociedades o que era ser jovem?



Texto: ARIES, Philippe. História Social da Criança e da Família. Rio de Janeiro: Zahar,1978. p-9-27.

Psicologia da Aprendizagem ( Aula III- Cognitiva)

Nota de Aula:
Abordagem Cognitiva:
¢Cognitivista é aquele que investiga os processos centrais do individuo, tais como: organização do conhecimento, processamento de informações, estilo de pensamento, comportamentos relativos à tomada de decisão.
¢Essa abordagem se propõe a estuda cientificamente a aprendizagem.
¢É uma abordagem interassionista.  
Homem e Mundo:
¢Homem e mundo são observados conjuntamente em suas relações. Aonde o conhecimento é produto da relação e interação entre homem e objeto.
¢Inteligência: forma de coordenação da ação a uma nova situação.
Sociedade e cultura:
¢Enquanto o homem caminha em prol de chegar ao raciocínio hipotético-dedutivo a sociedade caminha para a democracia, implica a deliberação comum e responsabilidade pelas regras que os indivíduos seguiram. 
¢Para uma democracia é preciso um respeito mutuo ao outro, característico da autonomia.
Conhecimento:
¢Conhecimento resultado da interação sujeito objeto. O conhecimento é ativo. Conhecer algo é agir sobre e o transformar.
ØPara a aquisição do conhecimento tem dois estágios:
¢Exógeno: repetição, constatação e copia.
¢Endógeno: relações de combinações.
Educação:
¢O processo educacional deve proporcionar situações desequilibradoras para o aluno.
Escola:
¢ Diretrizes da escola construtivista: trabalho de grupo, conseguir alto interesse pela tarefa (seja de fato desequilibradora) e diretividade seqüencial que façam a criança operacionalizar as informações se esforçando para encontrar um equilíbrio.
Ensino- aprendizagem:
¢O ensino é a organização dos dados da experiência, de forma a promover um nível almejado de aprendizagem.
Professor X Aluno:
¢O professor deve possibilitar um ambiente desafiador ao aluno, além de reciprocidade intelectual e cooperação
Avaliação:
 
¢A avaliação deve está implicada na teoria, ou seja, investigar quais processos o aluno realizou, como o fez, como anda seu esquema e desenvolvimento.
Referências:
¢MIZUKAMI, Maria das Graças. Ensino: as abordagens do processo.São Paulo: EPU, 1986. p . 59-84


Psicologia do desenvolvimento ( Aula II- Conceito de Adolescência)

Nota de Aula:
Adolescência uma construção sócio-histórica.


Adolescência, adolescencia, adolescence.
     Termos semelhante em varias línguas que denominam uma mesma significação. Contudo, ao longo dos séculos, observamos uma disparidade acerca do conceito como Levi e  Schmitt afirmam. 
Existe uma diferença semântica entre idade média e modernidade.
“Se o termo adolescência ocorre tanto em textos atuais, quanto em antigos, seu sentido já não é o mesmo.” (MATHEUS,2007. p23)
Origem da palavra:
Latim: adolescere.
significa crescer ou desenvolver.
Roma:
Poder em Roma sustentava-se  na autoridade patriarcal, tinha o pátrio poder sobres os integrantes da família.
Grécia:
Não havia um sinônimo pro termo em latim.  Temos o efebo.
Jovem em formação, cultuado pela beleza e valor futuro social.
Amado e Amante
Idade Média :
Duas culturas sagrado e profano:
Infância (primavera) infantia nascimento ate 7 anos, pueritia  dos 7 até os 14, adulescentia dos14 aos 21 e Juventus dos 21 aos 35 anos ( verão). Virilitas dos 35 aos 55  (outono) e senectus acima dos 55 (inverno).
Século XIX e XX:
Adolescência como crise.
Zeca Baleiro:
       "Não dá pé
Não tem pé, nem cabeça
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem jeito mesmo
Não tem dó no peito
Não tem nem talvez ter feito
O que você me fez desapareça
Cresça e desapareça...
Não tem dó no peito
Não tem jeito
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem pé, não tem cabeça
Não dá pé, não é direito
Não foi nada
Eu não fiz nada disso
E você fez
Um Bicho de Sete Cabeças..."