quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Psicologia da Aprendizagem: ( aula I Abordagem Tradicional)

Nota de Aula:

Abordagem Tradicional



O fenômeno educativo: é humano, histórico e multidimensional.

Mizukami(1986) estuda esse fenômeno em uma perspectiva histórica critica.  Nessa visão histórica das abordagens educativas, devemos contextualizar e debater criticamente seus aspectos fundamentais que constituem suas teorias.

Em cada abordagem se prioriza alguns aspectos do processo de ensino-aprendizagem. Desse modo é importante se atentar para a relação entre primado do sujeito, do objeto e a interação sujeito-objeto.

Cada teoria do conhecimento tem uma visão sobre essas relações que influenciam as abordagens educacionais:

O Empirismo foca no primado do objeto.  O conhecimento é copia do ambiente, que o homem incorpora.  O homem é visto como uma tabula rasa. Aquisição do conhecimento é exógena.

O Nativismo foca no primado do sujeito.  O importante é o sujeito, pois é ele que conhece, apreende.  Aquisição do conhecimento é endógeno.

O Interassionista: o conhecimento é uma construção continua. Foco na interação sujeito meio. A aquisição do conhecimento não é endógena nem exógena.



Abordagem Tradicional:

Não existe uma teoria direta na qual se baseia, mas de uma pratica ao longo da história do ensino.  (empirista, exógena e primado do objeto)

Objetivo desse ensino é conduzir o aluno para entrar em contato com as grandes realizações da humanidade. O Professor é primordial nessa condução do saber.

Homem: Adulto é um homem acabado, pois possui o conhecimento, já a criança é um adulto em miniatura que precisa ser atualizado. É um receptor passivo.

Mundo: A realidade é algo que será transmitido ao sujeito.

Sociedade-cultura: Educação bancaria.

Conhecimento: Inteligência é memória, armazenamento de dados.

Educação: é instrução, ter informações. Educação é vertical hierárquica.

Escola: transmitir informações.

Ensino-aprendizagem: Alunos são conduzidos pelo professor.

Professor-aluno: A relação professor aluno é vertical.

Metodologia: ensino pela transmissão do patrimônio cultural.

Avaliação: é realizada predominante visando a exatidão da reprodução do conteúdo comunicado em sala de aula.



Referência:

MIZUKAMI, Maria das Graças. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: EPU, 1986

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Psicologia do Desenvolvimento II (adolescência)

Livros para  os Grupos:

Crônica de uma Namorada:
(Zélia Gattai)

O romance de Zélia Gattai acompanha as dores e descobertas da menina Geane, que precisa enfrentar a morte da mãe e conviver com uma madrasta ao mesmo tempo que experimenta transformações físicas e o despertar da sexualidade.
São temas simples que, nas mãos de Zélia, se transformam num relato de formação minucioso. Sem moldes e sem fórmulas, a menina se faz a cada pequeno golpe que a realidade lhe aplica. As paixões súbitas que atordoam suas relações com os meninos; a força das palavras, que pode estar nas linhas precárias de um telegrama; as lembranças infantis das férias, do Natal, das conversas com os mais velhos, que ajudam a temperar a agitação das mudanças.

            É nas pequenas alegrias - bailes de adolescentes, programas de calouros e o convívio com personagens fascinantes como Ricardina, a menina pobre que deseja se transformar em cantora - que a protagonista reúne forças para enfrentar as dificuldades e se redesenhar.

            Tendo como pano de fundo o início dos anos 1950 na cidade de São Paulo, Zélia não se deixa levar nem pela tentação sociológica nem por apelos da psicologia. Ela não escreve para explicar ou para interpretar, mas para contar uma boa história.


Referência:http://www.companhiadasletras.com.br/detalhe.php?codigo=12848





Clarissa:
(Erico Veríssimo)


Clarissa vem de uma cidadezinha do interior para estudar na capital, Porto Alegre, onde mora na pensão de tia Eufrasina. Com os olhos voltados para o futuro, Clarissa é o contraponto de Amaro, outro morador da pensão, músico malsucedido preso a sonhos passados que o presente recusa-se a concretizar.
Através do olhar de uma adolescente alegre e otimista, Erico Veríssimo revela não só a realidade de uma pensão pequeno-burguesa, mas também a situação do Brasil e do mundo na década de 30, com todo seu deslumbramento e iniqüidade.









Música ao Longe:
(Erico Veríssimo)


Os Albuquerques orgulham-se de terem recepcionado o imperador D. Pedro II numa suposta visita do monarca ao município; de terem sido donos da maior estância das redondezas e de terem servido como benfeitores da população. Mas na década de 30, atolados em dívidas, lutam para não perder o último casarão familiar.
Toda a cena é descrita por meio do olhar a um só tempo inquisidor e ingênuo da professora Clarissa, personagem que surgiu dois anos antes em romance de mesmo nome. A jovem não compreende o primo Vasco, um tipo rebelde que vive às turras com a família. E não percebe que o primo representa o amor ainda informe, que, segundo um poeta que ela aprecia, "tem o encanto fugidio e misterioso de uma música ao longe".





O homem Proibido
(Nelson Rodrigues)


Neste livro, depois do suicídio da mãe e do abandono do pai, Joyce ganha uma nova casa e uma nova irmã. Mas o aparecimento de um charmoso médico estremece o relacionamento entre as duas moças.


Essa obra foi escrita originalmente sob o pseudônimo de Suzana Flag, em 1951.