terça-feira, 30 de outubro de 2012

Psicologia da Aprendizagem (Ato de ensino)

Ato de ensino: um entrelaçar entre psicanálise e educação.



            Ato, no paradigma da clínica psicanalítica, é o nome dado as intervenções do analista no processo de analise junto ao analisando. Quando fazemos esse elo entre psicanálise e educação, propomos buscar no ensino um ato, ou seja, fazer com que o sujeito (aluno) possa formular seu próprio saber, libertando-o do saber do Outro. A função do professore nessa abordagem não é apenas de repasse de informações, mas de construir um ato de ensino, com o qual possibilita ao seus alunos produzir um saber transformador e ético com seus desejos.

Segundo Sordi (2005), no campo psicanalítico a inteligência é definida não só apenas como uma capacidade de operar a realidade para auto-conservação, mas de criar uma realidade por meio dos seus próprios recursos: simbólico e imaginário. Assim o homem inteligente é aquele que tem compreensão de sua existência e vai a procura do seu próprio saber.

O sujeito:

Sujeito desejante, barrado, dividido.

O mundo:

*Três dimensões:

 real-simbolico-imaginario.

*Realidade do sujeito:

É eminentemente de linguagem e sexualizando. (simbólico e imaginário)



Ensino aprendizagem:

Ao inserir os conceitos psicanalíticos na educação acerca do inconsciente, coloca-se o pressuposto, no campo educativo, da existência de um saber que o Eu nada sabe do mesmo, ou seja, um saber que não pode ser controlado. Ou melhor, afirma-se que existe um saber que não se saber, mas se sabe.

Entre informar e transmitir existe uma grande diferença. Mendonça Filho (1998)

 coloca que ao contrario de informar, a transmissão não se prende a um saber consciente, assim transmissão não pode ser entendida como um diálogo que se realiza plenamente entre o educador e educando. Desse modo, na transmissão as palavras não só são a expressão do que desejamos passar para o outro, como também a impossibilidade do aluno as compreender em suas totalidades. O Eu não conhecer outra realidade que não sua realidade interna, formulada dentro de seu campo relacional, ou seja, “apreendido a totalidade do objeto não passa de uma ilusão do Eu.”( p. 79)

      Garcia (1998) afirma que o educador lida com transmissão do saber e o aluno movido pelo desejo de saber, uma vez que ele não tem o saber, coloca o professor na posição de suposto saber, recalcando a impossibilidade de plenitude do saber do mestre. Por meio desse desejo ocorre uma relação identificatória do aluno para o professor, ou seja, uma transferência.

      Professor x Aluno:

Freud (1976) afirma que a relação professor aluno é marcada pela ambivalência (amor/ódio). Sendo muitas vezes substitutivos dos seus primeiros objetos amorosos (os pais). Mendonça Filho (1998) ressalta que a identidade do professor parte de dois pressupostos: ideal e real. Logo o ensino assim parte da premícia da relação da imagem ideal do professor para com a limitação do homem real. Ser professor é uma função.

      Barros (2008) ressalta a importância de se foca nesse professor e seu desejo de sustentar esse lugar de educador. Assim como o aluno, o professor é um sujeito dividido e permeado por um fantasma.  

Educação:

No campo da educação se colocam árduos jogos de força entre amor e ódio, entre a produção, criação e a destruição. É permeada por jogos de poder existentes na relação junto ao saber e sua transmissão. Educação é ética, respeitosa para com o outro e sobre tudo coerente, não anulando as diferenças para se massificar e alienar em um todo coeso e igual.

Referência Bibliográfica:

BARROS, J. B.  Psicologia da educação : ensino- professor. Porto : Livpsic,2008

FREUD, S.  Além do princípio do prazer. Rio de Janeiro : Imago, 1976.

                    Algumas reflexões sobre a psicologia do escolar. Rio de Janeiro :Imago, 1976.

                    O ego e o Id.. Rio de Janeiro : Imago,1976.

LOPES, E. M. T. (org) A psicanálise escuta e educação. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.

MACIEL, M.R. Interface- Comunicação, Saúde, Educação v.9 n.17. Botucatu: MAR/AGO, 2005.

SORDI, R. O. A constituição da inteligência: uma abordagem psicanalítica. Psicologia: Reflexão e Crítica , 18. SET/DEZ de 2005.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Aula dia 03/010/2010 Desenvolvimento II

Caros Alunos infelizmente fui acometida de uma forta dor de cabeça, sendo impossível ministrar aulas hoje. Como combinando semana que vem não vai ter aula na segunda para vocês terminarem os trabalhos de vocês e na quarta feira irei receber os trabalho.

Passo para não fica batido o texto de hoje
vocês façam e entregem dia 11 a seguinte atividade por cada um dos grupos da sala.(na sala são 4 grupos)
qual é a perspectiva critica do autor Ozella sobre o conceito de adolescência.
 
Att,
Camila Guimarães
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